A prática do educador:

Reflexão é mais uma etapa para oportunizar você a refletir sobre sua escolha. Professor , profissão fascinante, cheia de desafios, é sonhar, planejar, é estar sempre de antena ligada, é não ser passivo, é fazer parte da história!

terça-feira, 7 de setembro de 2010

A postura do professor

Para começarmos a analisar essa questão, faz-se necessário definirmos o termo tratado. Para tanto, esclareço que há grande diferença entre um professor bom e um bom professor. Isso é bem claro. O professor bom, ao contrário do bom professor é permissivo, porém, há muito já perdeu sua identidade e não sabe... Ser amigo, compreensivo é fantástico! Mas o limite deve ser bem estabelecido desde os primeiros momentos e, a preocupação em acompanhar o processo de construção do conhecimento dos alunos deve ser efetiva. Na sala de aula a conversa entre os alunos é inevitável. O que fazer para solucionar o problema que atormenta a vida docente? Sabemos que é impossível ficar ao lado dos amigos sem conversar. Será que falar mais alto ou gritar com os discentes resolve? É comum professores perdendo a voz. Isso porque a classe inteira fala alto e ao mesmo tempo. O professor quer ser ouvido e conseqüentemente acaba gerando um clima de competição. Vamos ver quem fala mais alto. As chamadas “conversas paralelas” podem se tornar instrumento importante para um trabalho pedagógico. O que devemos fazer é aproveitar a situação, administrar as conversas para expor desafios, instigar perguntas, levando o aluno a pensar. Conversas fora do contexto momento-aula devem-se evitar, mas contrapondo devemos observar que o silêncio do discente pode indicar problemas emocionais ou disfunções agudas. Ao ensinar é fundamental pedir aos alunos que opinem, sugiram e contem coisas de seu eu e de seu mundo. Devemos instigá-los entrar pelos caminhos da própria mente se tornando assim pesquisadores reflexivos. O dever do bom professor é formar alunos pensantes, jamais sacie a curiosidade apresentando rapidamente a resposta. Todo ser humano gosta de se sentir útil e não é diferente com esses “espectadores”. Valorize cada resposta para que o aluno se sinta também valorizado e não cresça um ser humano inseguro ao expor suas idéias. Com alunos difíceis, ou seja, aqueles que não querem nada com a aula, o melhor é não se exasperar, dar broncas. O caminho certo é: ao término da aula chamá-lo em particular e dialogar amplamente sobre o problema diagnosticado. O ambiente sala de aula necessita de um bom sorriso, uma boa educação, a rigidez (quando necessário) e o bom senso. E esse trabalho fundamental é do verdadeiro educador. 

"Vivemos em uma sociedade que prioriza o grito e isso é ruim, principalmente às cordas vocais. Além disso, quem grita deixa de usar a melodia da voz, que é mais contundente”. O alerta é da fonoaudióloga e professora da PUC-Campinas, Emilse Merlin Servilha, que há muito tempo pesquisa um dos profissionais mais lesados na voz: O professor.